Friday, July 3, 2009

APRESENTAÇÃO:
MILEY, MILES E MILIONÁRIO: O POP SEM PRECONCEITO

Só havia escuridão, quando anos 50, rapazes como Elvis rebolaram e tocaram violão. Ele estava no cinema, nos rádios, vitrolas, roupas e na parede do quarto de suas admiradoras. Milhares de garotas gritaram... Fez-se a cultura jovem. E o público viu que isso era bom. Na década seguinte, quatro rapazes britânicos de terninho aparecem com um fenômeno nunca visto. As garotas, então, gritaram mais ainda para que os Beatles surgissem e introduzissem o pop ainda mais doente e alucinado. Eles atingiram todos os músicos e músicas populares desde então. O pop se alastrava e dominava o mundo com seus sucessos. Ele existia pra todos os lados, em todas as bocas. Mas foi nos anos 80 que o Pop atingiu sua figura máxima. Ele dançava incrivelmente e lançou um vídeo clipe que durava mais de 10 minutos. Nem os Beatles, nem Elvis haviam feito algo tão chocante e incrível quanto Thriller... Michael Jackson mexeu com o mundo e foi coroado como o Rei. O Rei do Pop. Até então, o mundo pop já tinha diversos ídolos e manias. Apesar da cultura pop ter surgido no século XX, nada nos impede de dizer que personalidades do passado anterior a esse possam ser considerados como ícones Pop. Por que não Napoleão Bonaparte, Leonardo da Vinci e até Jesus Cristo?
A cultura pop continua até hoje. Taxam-na de apelativa, capitalista, consumista, especuladora e fofoqueira. Isso não é mentira. Mas confesso que adoro ver as pessoas sendo “deliciosamente enganadas” pelo Pop. Afinal, é difícil ignorar algo que foi feito para ser atraente. É essa ilusão que nos faz acreditar nas inacreditáveis virgindade dos Jonas Brothers e aparência do Michael Jackson. É você assistir um filme adolescente completamente previsível e se emocionar com o final (e se achar extremamente estúpido por isso). É comentar na rodinha de amigos o que você acha sobre os virais da internet, expressar o seu ódio ao “Créu”. Tudo isso é Pop e hoje, a internet faz com que ele não tenha limites.
Ultimamente, ando enxergando esse instigante universo com olhos neutros. Por exemplo, ando dando um tratamento democrático a todos os artistas. Afinal, cheguei a conclusão que todos eles tem sua identidade e objetivo, não importa o quanto diferente são. Não há exemplo mais compatível para ilustrar essa situação de que uma seqüência inusitada de artistas em uma lista de ordem alfabética, a lista era: “Miley Cyrus, Miles Davis e Milionário & José Rico”. Essa seqüência realmente me inspirou a escrever este blog. Porque não reunir todo esse espetacular universo de cores, tablóides, clássicos, escândalos e fenômenos em um lugar só? E sem preconceito?
O nome, “Poptical”, é uma homenagem a um álbum homônimo do músico Ed Motta, que nos trás músicas que poderiam ser tocadas em qualquer estação popular de rádio e ao mesmo tempo possui formações com extrema influência de jazz, acabando com o mito de que o Pop é uma música simples. É sobre isso que quero tratar: a “erudição” da popularidade.

Eu VIVO o pesadelo do Pop.

Thursday, June 4, 2009

Post de teste

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sugeriu em discurso nesta quinta-feira no Cairo "um novo começo" entre os Estados Unidos e os muçulmanos de todo o mundo, e afirmou que "o ciclo de suspeitas e discórdia precisa terminar".

Ele afirmou que os Estados Unidos "não estão nem nunca estarão" em guerra contra o Islã, mas advertiu que seu país fará de tudo para enfrentar extremistas que representem uma ameaça à segurança do país.

Ao fim de seu discurso na Universidade do Cairo, na capital egípcia, o presidente americano foi ovacionado pela platéia. O evento já era esperado como o ponto alto de seu giro pelo Oriente Médio, que tem o objetivo de tentar reduzir as tensões entre seu país e os países árabes ou islâmicos.

"Venho aqui para buscar um novo começo entre os Estados Unidos e os muçulmanos em todo o mundo; um começo baseado em interesses e respeito mútuos; um começo baseado na verdade de que os Estados Unidos e o Islã não são únicos; e de que não precisam competir entre si. Pelo contrário, eles se sobrepõem e dividem princípios comuns - princípios de Justiça e progresso, tolerância e dignidade de todos os seres humanos", afirmou Obama em seu discurso.

Obama disse que as tensões que marcam as atuais relações entre os Estados Unidos e os muçulmanos em todo o mundo "estão enraizadas em forças históricas que vão além de qualquer debate político atual" e que são exploradas por uma minoria de muçulmanos extremistas.
Obama discursa na Universidade do Cairo

Discurso no Cairo teve objetivo de reduzir tensões com muçulmanos

"Enquanto nossas relações forem definidas por nossas diferenças, vamos fortalecer aqueles que semeiam o ódio no lugar da paz e que promovem o conflito no lugar da cooperação que poderia ajudar todos os nossos povos alcançarem a Justiça e a prosperidade. Este ciclo de suspeitas e discórdia precisa acabar", afirmou.